quinta-feira, 8 de abril de 2010

Meu super tio.

Eu o admirava de longe, um sorriso encantador, aquele jeitão todo andando pra lá e pra cá, simpático e feliz.
Era a mesma idéia de criança, o super homem, um super tio, os heróis não morrem, os heróis não sofrem.
As festas elas ficavam, mas animadas com as suas brincadeiras, os dias eram mas bonitos, não adianta falar nada, se ele sorrir tudo muda.
Ao acordar de um pesadelo notei que faltava algo dentro de mim, um pedaço que ninguém perguntou se podia levar, mas ele sempre chegou e saiu quando quis, suas visitas eram motivos de risos e abraços, ele sempre chegou e saiu assim, de repente.
Recordo do garoto que carregou a menina escandalosa no braço, do homem que viu a sobrinha triste e sorrindo disse que ela ficava, mas bonita quando não chorava, do amigo que aconselhou a ter cuidado quando confiar demais nas pessoas.
E quando pensar em você vou lembrar do seu sorriso, vou lembrar de como era bonito, de como me fazia bem a sua presença, lembrarei sempre de como me fez bem em tudo e com tudo, meu super homem, meu super tio.

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