quarta-feira, 12 de maio de 2010

São exatamente 23:15 e me deparo com a duvida de recordar uma palavra, uma palavra dita a muito tempo e que hoje é de grande importância.
Tento me lembrar do fim, o começo ta sempre me escapando, a palavra ta ali no meio, já faz tanto tempo...
Revirei cartas, li gavetas, pensei loucamente em ligar pra amigos, gritar pra alguém quem sabe, mais quem?
Trabalhar. é trabalhar seria uma boa saída, são tantos os projetos em cima da minha mesa, nada faz sentido, falta ela lendo um livro, fumando aquele cigarro nojento.
Ela! é, ela deve saber, 23:45, tenho que correr, pensei no carro não lembrei onde pus as chaves, assim descalço, com os cabelos desarrumados, assim cru, corri 5 ruas, como um louco, como um bobo.
Corri, corri, parei. Velho portão azul, campainha, ela.

-O que foi?
-Ah, que bom, obrigado...
- O que foi?
- Saudade. Eu sabia que só você sabia.

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