sábado, 18 de setembro de 2010

E quando vi, os dias viraram tardes e as tardes noites
o mundo girava num passo mais lento, sentei no chão
tive medo de tropeçar no vento...
Fechei os olhos, tentei adormecer naquela calçada fria
não existiam passos, nem cheiros, tudo estava mudo...
Tentei focar em algo, abri os olhos ainda deitado, levantei
os papeis corriam pela cidade, as casas estavam fechadas, tive a sensação
de que não havia vida em lugar nenhum...
Parei numa praça, tirei os sapatos, precisava sentir a grama gelada entrar por
entre meus dedos...
Então como uma criança perdida, larguei a cabeça no meio do joelhos e chorei,
uma sensação nova invadia o meu peito, havia tempos em que ser humano exigia tempo
e modos, agora ali sozinho, eu podia ser eu...
E como magica, a lágrima, virou sorrisos e como se nada pudesse atrapalhar
eu fui feliz, mesmo que dentro do meu sonho eu fui feliz...

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