Era engraçado como eles tinham a mesma vontade de viver, era uma paixão sem freios, tudo tão intenso, muito parecida com a minha por chocolate;
Ele eu conhecia a mais tempo, cara legal, bom amigo, imprevisivel, um otimo gosto pra musicas e mulheres, sim as mulheres, até onde me lembro ele nunca teve realmente ninguém, mais elas queriam ele sempre, mais ele nunca se importou;
Ela era bonita do jeito dela, nada chocante, nada comum, calma e sincera, bastante sincera, ria do seu dedo podre pra garotos, sempre tentando de novo, o fim e o começo era muito pratico pra ela;
Não lembro se conheceram, sei que as qualidades dela, era os defeitos dele e vice-versa, imcompativeis, mais mesmo assim sabiam ser felizes;
Ninguém sabia o que eles tinham, ela deixava ele falar, ele querer, pronta pra satisfazer os seus desejos, gostava de dar a ele vida, lhe enchia de doces de duvidas, a incomodava sua falta de objetividade, já ele se confundia, se complicava, mais sempre se corrigia e ria, da maneira dele a envolvia e gostava quando ela alimentava seu ego, no fim nem eles sabiam o que eles tinham;
Não discutiam, enjoavam um do outro e sumiam, era assim, sem muitas explicações, sem razões, uma loucura deliciosa;
Nasceram no mesmo ano, ela era meses mais velha, mais era incrível como pareciam anos, assim como eu e tantos outros, ele se hipnotizava por suas experiências, suas viagens, amores e quedas, um dia ela me disse que se encantava da falta disso nele, da falta dos riscos, da maneira como ele se guardava pra ele;
- E agora? Você os viu, preciso entregar esses documentos e não os acho em lugar algum.
- Ah! Era só isso? Devia ter dito, ele mora na casa azul, ela no apartamento 305 a esquerda, como de costume ele deve ta dormindo agora, ela recebendo alguns amigos.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Tudo já foi dito, então me encontro neste bar tentando escrever qualquer trecho que faça sentido a um poema, um conto, um ensaio...
Que faça sentido a algo...
Um bloco de notas verde, uma caneta de cor azul, duas cervejas e três cafés, um silencio que se choca com o bater de talheres, copos e pratos enquanto se arrumam no balcão, ninguém ao redor...
Na radiola, uma sequência perfeita dos Beatles, não chovia, la de dentro não via o sol, mais sentia o seu calor em qualquer outro momento a situação estaria perfeita, mais depois de 4 folhas rabiscadas, a inspiração parece fugir...
Ou melhor, parece não existir...
Falar de amigos, de amores, de sexo ou simplesmente ilusão, tudo caminha bem, mais como qualquer outro amor, sinto a vontade correr nas minhas veias, vejo o tempo passar e tudo vai com ele...
De longe a melodia perfeita, Echoes, era tudo que eu precisava ouvir, apenas um trecho “And do I take you by the hand...” e já sei o que dizer... Mais uma cerveja, o bar começa a encher, o mundo volta a girar, então volto pra casa e te aviso o que aconteceu, não precisa dizer nada “Cloudless every day you fall upon my waking eyes”.
Que faça sentido a algo...
Um bloco de notas verde, uma caneta de cor azul, duas cervejas e três cafés, um silencio que se choca com o bater de talheres, copos e pratos enquanto se arrumam no balcão, ninguém ao redor...
Na radiola, uma sequência perfeita dos Beatles, não chovia, la de dentro não via o sol, mais sentia o seu calor em qualquer outro momento a situação estaria perfeita, mais depois de 4 folhas rabiscadas, a inspiração parece fugir...
Ou melhor, parece não existir...
Falar de amigos, de amores, de sexo ou simplesmente ilusão, tudo caminha bem, mais como qualquer outro amor, sinto a vontade correr nas minhas veias, vejo o tempo passar e tudo vai com ele...
De longe a melodia perfeita, Echoes, era tudo que eu precisava ouvir, apenas um trecho “And do I take you by the hand...” e já sei o que dizer... Mais uma cerveja, o bar começa a encher, o mundo volta a girar, então volto pra casa e te aviso o que aconteceu, não precisa dizer nada “Cloudless every day you fall upon my waking eyes”.
sábado, 21 de agosto de 2010
- O que você ta fazendo?
- Olhando pro teto e rindo das suas idéias estranhas.
As coisas ficam mais divertidas, quando você não me deixa falar, os assuntos parecem despertar de todos os lados, nessas horas esqueço-me de meus dias e idéias.
Cheio de interrogações, cada dia um novo mundo, a cada novo mundo novos moradores e eu sempre querendo mais desse seu tudo.
O carinho é algo desejado a tanto tempo e quando acontece vem de uma forma desconcertada, parece que somos crianças, prefiro crer no verdadeiro a imaginar que tudo é uma ilusão pensado e planejado pra mais uma diversão.
Lógico que às vezes enjôo de você, esse seu ar rock roll choca com o meu alternativo, pra evitar atritos sumo, mais logo sinto falta desse seu jeitão quieto e lindo.
- Nunca imaginei que alguém pode pensar tanta coisa enquanto olha pro teto.
- Não, não, foi olhando e ouvindo você que eu pensei tanta coisa.
- Olhando pro teto e rindo das suas idéias estranhas.
As coisas ficam mais divertidas, quando você não me deixa falar, os assuntos parecem despertar de todos os lados, nessas horas esqueço-me de meus dias e idéias.
Cheio de interrogações, cada dia um novo mundo, a cada novo mundo novos moradores e eu sempre querendo mais desse seu tudo.
O carinho é algo desejado a tanto tempo e quando acontece vem de uma forma desconcertada, parece que somos crianças, prefiro crer no verdadeiro a imaginar que tudo é uma ilusão pensado e planejado pra mais uma diversão.
Lógico que às vezes enjôo de você, esse seu ar rock roll choca com o meu alternativo, pra evitar atritos sumo, mais logo sinto falta desse seu jeitão quieto e lindo.
- Nunca imaginei que alguém pode pensar tanta coisa enquanto olha pro teto.
- Não, não, foi olhando e ouvindo você que eu pensei tanta coisa.
terça-feira, 27 de julho de 2010
24-JUN-2010
Olhar e admirar, gostar por sentir;
Aprender a falar, desligar a luz pra se ouvir;
E num instante a alma ficou leve, os olhos estavam fechados, as mãos estavam presas ao chão, no mesmo instante que o mundo parou;
Ali, jogados ao nada rodeados de informações desnecessarias, rodeados por um mundo desnecessario;
Tudo acontece nesse encontro de mãos, nesse estalar da pele, no sentir do peito;
Trufa de bem-casado, pastilha de menta e limão, hollywood e vinho, chuva, casaco preto, vestido rosa, piadas e historias, beijos e risadas, tudo de graça, tudo cada vez mais acrescentado;
No instante que eles matavam o tempo, nos o ressucitamos, pra sentir por mais um dia, que o nosso poder dure pra sempre então.
Aprender a falar, desligar a luz pra se ouvir;
E num instante a alma ficou leve, os olhos estavam fechados, as mãos estavam presas ao chão, no mesmo instante que o mundo parou;
Ali, jogados ao nada rodeados de informações desnecessarias, rodeados por um mundo desnecessario;
Tudo acontece nesse encontro de mãos, nesse estalar da pele, no sentir do peito;
Trufa de bem-casado, pastilha de menta e limão, hollywood e vinho, chuva, casaco preto, vestido rosa, piadas e historias, beijos e risadas, tudo de graça, tudo cada vez mais acrescentado;
No instante que eles matavam o tempo, nos o ressucitamos, pra sentir por mais um dia, que o nosso poder dure pra sempre então.
domingo, 25 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Já se passaram cinco anos desde que você foi embora, nunca mais ouvi falar desse assunto, mais posso sim lhe inteirar dos fatos.
Como de costume organizamos nossa festa de São João e todos os lucros foram revertidos pra nossa formatura, teve de tudo, quadrilha, fogos, pescaria, barraca do beijo, tudo corria bem, até a semana das provas finais.
Os boatos brotavam de todos os lados, telefonemas, internet, cochichos, reuniões de professores, no fim a confirmação, uma aluna havia desaparecido, vi essa expressão no rosto de tantos outros estudantes, não me assusto mais.
Tivemos duas semanas de férias, por ser filho de professora, escutei minha mãe, conversar varias vezes com outros professores, agora suspeitavam deles, ouvi falar de um chat de fofocas criados por alguns alunos, entrei algumas vezes era incrível como intrigas apareciam do nada, nunca vi nenhuma prova.
O medo que todo esse mistério chegasse aos jornais crescia mais e mais, na volta das férias do meio do ano, estava tudo muito estranho, um clima de tensão tomava conta de todos, era comum esbarrar em policiais e suas cadernetas, sempre parados observando cada passo, quem tentava se preparar pro vestibular por exemplo foi obrigado a desistir, era impossível não se envolver.
Do lado de fora os grandes e respeitados muros de pedra do Colégio São Vicente, o maior da rede particular pernambucana, do lado de dentro medo e mentiras para todos os lados que a vista alcançava, ninguém sabia mais em quem confiar, em alguns momentos me senti dentro de um seriado americano idiota, grupos se formavam, mais não tem quem diga que o colégio era um lugar monótono.
No fim de Agosto alguém por muita maldade presumo, espalhou papeis acusando friamente Roberto Vieira, como culpado do desaparecimento de Julia, o motivo seria o medo da descoberta de um possível romance, as coisas ficaram pior, ele não tinha um bom alibe, mais era impossível, quem o conhecia sabia de sua integridade, noivo, sim um homem que as alunas achavam bastante atraente, já os alunos o admiravam por ter bom papo, pelas peladas no fim de semana, era uma acusação inaceitável.
Foi como jogar álcool numa fogueira, a indignação se espalhou rapidamente, com medo de algo mais trágico o respeitado diretor Vasconcelos, afasta o professor de suas atividades de classe e do colégio, seu conselho foi pra que ele saísse da cidade, o professor substituto tinha medo dos alunos, acho que todos com um pouco de júizo começaram a temer tambem.
Depois de algumas semanas ele veio recolher alguns papeis, na saída cumprimentou alguns alunos, diante de milhares de acusações ele alegou inocência, tentou falar, mais dezenas de alunos enfurecidos viraram animais, vi de perto o desespero de um homem torturado física e moralmente, colocaram fogo em seu carro, escutei seu choro de dor, todo e qualquer material fora arremessado contra ele, quando a policia chegou seu sangue já lavava as calçadas do tão respeitado colégio, agora tínhamos o maior dos escândalos, não tinha como se esconder, reportes surgiam de vários cantos do país, e mais fofocas, surgiu um ex namorado, uma melhor amiga, os pais dela ao contrario do que acontecia dentro da escola, se fecharam, mudos e surdos a qualquer tipo de protesto.
Seu enterro foi no dia seguinte à tarde, caixão fechado, desespero por partes de muitos, seu rosto desconfigurado, ele tinha 32 anos, no dia da festa havia passado a noite com sua amante sim, mais não uma aluna, essas informaçãoes alguns ainda desconhecem e outros não querem acreditar, é mais "interessante" o caso dos dois, sinto falta dele.
Nunca soubemos quem espalhou aqueles cartazes, no dia 18 de Novembro, alguns reconheceram a Julia por um site de relacionamentos, a família não sabia o que dizer, os policiais não sabiam o que dizer, na verdade ninguém sabia, seria melhor que ela nunca tivesse aparecido, vergonha por parte de muitos, revolta por parte dos outros.
Com um pouco de dinheiro e cara de pau, houve a formatura, nos jornais o colégio escondeu o real motivo da morte do professor Roberto, já a Julia, boatos contam que ela fugiu com o filho de um empresário, mais sabe como são boatos né, a gente nunca sabe em quem acreditar, ou onde isso pode nos levar.
Mais me conte e as novidades da França...
Como de costume organizamos nossa festa de São João e todos os lucros foram revertidos pra nossa formatura, teve de tudo, quadrilha, fogos, pescaria, barraca do beijo, tudo corria bem, até a semana das provas finais.
Os boatos brotavam de todos os lados, telefonemas, internet, cochichos, reuniões de professores, no fim a confirmação, uma aluna havia desaparecido, vi essa expressão no rosto de tantos outros estudantes, não me assusto mais.
Tivemos duas semanas de férias, por ser filho de professora, escutei minha mãe, conversar varias vezes com outros professores, agora suspeitavam deles, ouvi falar de um chat de fofocas criados por alguns alunos, entrei algumas vezes era incrível como intrigas apareciam do nada, nunca vi nenhuma prova.
O medo que todo esse mistério chegasse aos jornais crescia mais e mais, na volta das férias do meio do ano, estava tudo muito estranho, um clima de tensão tomava conta de todos, era comum esbarrar em policiais e suas cadernetas, sempre parados observando cada passo, quem tentava se preparar pro vestibular por exemplo foi obrigado a desistir, era impossível não se envolver.
Do lado de fora os grandes e respeitados muros de pedra do Colégio São Vicente, o maior da rede particular pernambucana, do lado de dentro medo e mentiras para todos os lados que a vista alcançava, ninguém sabia mais em quem confiar, em alguns momentos me senti dentro de um seriado americano idiota, grupos se formavam, mais não tem quem diga que o colégio era um lugar monótono.
No fim de Agosto alguém por muita maldade presumo, espalhou papeis acusando friamente Roberto Vieira, como culpado do desaparecimento de Julia, o motivo seria o medo da descoberta de um possível romance, as coisas ficaram pior, ele não tinha um bom alibe, mais era impossível, quem o conhecia sabia de sua integridade, noivo, sim um homem que as alunas achavam bastante atraente, já os alunos o admiravam por ter bom papo, pelas peladas no fim de semana, era uma acusação inaceitável.
Foi como jogar álcool numa fogueira, a indignação se espalhou rapidamente, com medo de algo mais trágico o respeitado diretor Vasconcelos, afasta o professor de suas atividades de classe e do colégio, seu conselho foi pra que ele saísse da cidade, o professor substituto tinha medo dos alunos, acho que todos com um pouco de júizo começaram a temer tambem.
Depois de algumas semanas ele veio recolher alguns papeis, na saída cumprimentou alguns alunos, diante de milhares de acusações ele alegou inocência, tentou falar, mais dezenas de alunos enfurecidos viraram animais, vi de perto o desespero de um homem torturado física e moralmente, colocaram fogo em seu carro, escutei seu choro de dor, todo e qualquer material fora arremessado contra ele, quando a policia chegou seu sangue já lavava as calçadas do tão respeitado colégio, agora tínhamos o maior dos escândalos, não tinha como se esconder, reportes surgiam de vários cantos do país, e mais fofocas, surgiu um ex namorado, uma melhor amiga, os pais dela ao contrario do que acontecia dentro da escola, se fecharam, mudos e surdos a qualquer tipo de protesto.
Seu enterro foi no dia seguinte à tarde, caixão fechado, desespero por partes de muitos, seu rosto desconfigurado, ele tinha 32 anos, no dia da festa havia passado a noite com sua amante sim, mais não uma aluna, essas informaçãoes alguns ainda desconhecem e outros não querem acreditar, é mais "interessante" o caso dos dois, sinto falta dele.
Nunca soubemos quem espalhou aqueles cartazes, no dia 18 de Novembro, alguns reconheceram a Julia por um site de relacionamentos, a família não sabia o que dizer, os policiais não sabiam o que dizer, na verdade ninguém sabia, seria melhor que ela nunca tivesse aparecido, vergonha por parte de muitos, revolta por parte dos outros.
Com um pouco de dinheiro e cara de pau, houve a formatura, nos jornais o colégio escondeu o real motivo da morte do professor Roberto, já a Julia, boatos contam que ela fugiu com o filho de um empresário, mais sabe como são boatos né, a gente nunca sabe em quem acreditar, ou onde isso pode nos levar.
Mais me conte e as novidades da França...
terça-feira, 6 de julho de 2010
Ele era casado, dono de duas galerias no centro da cidade, um pintor famoso, eu era só uma estudante de música, ferias no fim do primeiro período, presente dos pais babões e ricos, só estava ali pra me divertir;
O conheci num restaurante numa noite bem quente, fazia 22 graus em santa Catarina, o que era milagre naquela época do ano;
Trocamos alguns olhares, o vi sorrir, notei seu enorme anel de ouro, o peso da responsabilidade não parecia atingi-lo, ele veio até mim;
Parou, fez algum elogio mediucre, sorrir, trocamos algumas palavras sem sentido, distração, diversão, tesão, coisas do género, trocamos telefones, não esperei que me ligasse, mais assim o fez;
Saímos e o de sempre, um vinho, passeamos, uma proposta dentro do carro, motel, sexo, depois casa, assim comum, nada muito forte, nada que pudesse influenciar na minha vida;
Ela tinha longos cabelos negros, olhos verdes, uma estatura mediana, me deixou sem ar só de passar, trabalhava com o marido, ela era fotografa;
Eram os meus últimos dias na cidade, fomos a mesma festa, amiga das minhas amigas, não pude me conter, me rasguei em elogios, ela se assustou mais sorriu, dentro do seu carro, pude notar tudo mais intenso;
Nos vimos no outro dia, fomos ao cinema, dessa vez era tudo mais bonito, cinema, mãos dadas, beijos no parque, marcou mais que tudo a minha viagem;
Eles eram casados a 12 anos, dividiam todas as esperiencias, se conheciam desde a época da faculdade, eram felizes;
Depois da minha despedida os encontrei voltando pra casa, nos abraçamos, nos despedimos, me convidaram para um vinho em seu apartamento, rimos bastante;
A noite foi divertida, vimos um filme qualquer, nos beijamos, entre caricias, nos despimos e foram horas naquele tapete vermelho;
As aulas começam semana que vêm, a viajem foi bem tranquila, pouca turbulência, trouxe uns presentinhos pra você amor, assim que der me ligue por favor, te amo estou com saudades.
O conheci num restaurante numa noite bem quente, fazia 22 graus em santa Catarina, o que era milagre naquela época do ano;
Trocamos alguns olhares, o vi sorrir, notei seu enorme anel de ouro, o peso da responsabilidade não parecia atingi-lo, ele veio até mim;
Parou, fez algum elogio mediucre, sorrir, trocamos algumas palavras sem sentido, distração, diversão, tesão, coisas do género, trocamos telefones, não esperei que me ligasse, mais assim o fez;
Saímos e o de sempre, um vinho, passeamos, uma proposta dentro do carro, motel, sexo, depois casa, assim comum, nada muito forte, nada que pudesse influenciar na minha vida;
Ela tinha longos cabelos negros, olhos verdes, uma estatura mediana, me deixou sem ar só de passar, trabalhava com o marido, ela era fotografa;
Eram os meus últimos dias na cidade, fomos a mesma festa, amiga das minhas amigas, não pude me conter, me rasguei em elogios, ela se assustou mais sorriu, dentro do seu carro, pude notar tudo mais intenso;
Nos vimos no outro dia, fomos ao cinema, dessa vez era tudo mais bonito, cinema, mãos dadas, beijos no parque, marcou mais que tudo a minha viagem;
Eles eram casados a 12 anos, dividiam todas as esperiencias, se conheciam desde a época da faculdade, eram felizes;
Depois da minha despedida os encontrei voltando pra casa, nos abraçamos, nos despedimos, me convidaram para um vinho em seu apartamento, rimos bastante;
A noite foi divertida, vimos um filme qualquer, nos beijamos, entre caricias, nos despimos e foram horas naquele tapete vermelho;
As aulas começam semana que vêm, a viajem foi bem tranquila, pouca turbulência, trouxe uns presentinhos pra você amor, assim que der me ligue por favor, te amo estou com saudades.
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