quarta-feira, 23 de junho de 2010

Não mande-me calar-me, não chores como se a culpa fosse minha, eu sinto dor e não você;
Fique e prove desse amargor, não entenda que eu lhe beijo e lhe abraço por que desejo que fiques, não, é por que sei que sentirei falta quando partires;
Seria injusto retirar uma quantidade significativa de seu sangue, nada irá te trazer de volta, não por inteira;
Durante toda a minha vida, lembrarei de você, como o que fizeste de ruim e não de bom, perdoa-me;
Mais sabes o que mais dar-me raiva?
Esta certeza de que vai chorar três dias e depois vais rir da minha desatenção, ingenuidade, vais ser feliz, eu não;
Alguns diram que tu saístes perdendo, que eu fiz o certo, mais quando penso em seu corpo suado enlaçado com o dele, começo a sufocar, são bocas, mãos, pernas, pare não se ajoelhe assim, não digas que pensaste em mim;
Se quiser pode levar a cama, os moveis, a prataria, venderei a casa, me mudarei, mais antes, irei chorar no bar, ligarei pra amigos, um depressivo ridículo;
Me escute quando te procurar, tentarei de tudo, evite desfilar na minha frente com o novo amor, agora vai, me deixe só, a noite vai ser longa, triste e dolorosa.

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