São desejos intermináveis, as palavras brotam na boca como cachoeira, eu prendo mais elas insistem em continuar ali;
Nunca pensei em nada parecido, eram sensações diferentes, se fosse uma doença nunca teria cura, a gente nunca sabe onde pega;
Sinto-me sempre confusa, sempre fiz planos ideais, falei que isso nunca iria acontecer, quando vê estou aqui perdida;
É mais fácil quando temos certeza do outro, assim qualquer engano não foi nosso e sim dele, nesse caso seu, seu erro, me sinto meio egoísta pensando assim, desconsidere essa parte;
E quando morre o assunto? Cada segundo parece horas, eu nunca sei onde por as mãos, o que fazer com os olhos, tenho medo de parecer intediante;
Em certos momentos eu sinto o tempo passando rápido demais, até já pensei em te telefonar? Bem sei que não teria desculpa, nossos pontos em comum não cobrem toda essa área de risco;
E de todas as vezes que eu pensei num ser ideal, um ser pra mim, nunca imaginei nada parecido com você, não que não sejas o ideal, é o fato de seres que me deixa mais impressionada, imaginei alguém de longos cabelos e barba, cara de quem acabou de acordar, um tipo estranho, você é diferente disso, mesmo assim meu coração bate forte e o constrangimento quando me elogias é inevitável, quanto esta aqui é você que me faz bem, quando não também;
Bem com tudo isso que te falei, alguma ideia do que venha a ser isso?
-Paixão! Mais podemos tomar um café e conversar mais sobre o assunto...
Natália Rafaela
terça-feira, 29 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Não mande-me calar-me, não chores como se a culpa fosse minha, eu sinto dor e não você;
Fique e prove desse amargor, não entenda que eu lhe beijo e lhe abraço por que desejo que fiques, não, é por que sei que sentirei falta quando partires;
Seria injusto retirar uma quantidade significativa de seu sangue, nada irá te trazer de volta, não por inteira;
Durante toda a minha vida, lembrarei de você, como o que fizeste de ruim e não de bom, perdoa-me;
Mais sabes o que mais dar-me raiva?
Esta certeza de que vai chorar três dias e depois vais rir da minha desatenção, ingenuidade, vais ser feliz, eu não;
Alguns diram que tu saístes perdendo, que eu fiz o certo, mais quando penso em seu corpo suado enlaçado com o dele, começo a sufocar, são bocas, mãos, pernas, pare não se ajoelhe assim, não digas que pensaste em mim;
Se quiser pode levar a cama, os moveis, a prataria, venderei a casa, me mudarei, mais antes, irei chorar no bar, ligarei pra amigos, um depressivo ridículo;
Me escute quando te procurar, tentarei de tudo, evite desfilar na minha frente com o novo amor, agora vai, me deixe só, a noite vai ser longa, triste e dolorosa.
Fique e prove desse amargor, não entenda que eu lhe beijo e lhe abraço por que desejo que fiques, não, é por que sei que sentirei falta quando partires;
Seria injusto retirar uma quantidade significativa de seu sangue, nada irá te trazer de volta, não por inteira;
Durante toda a minha vida, lembrarei de você, como o que fizeste de ruim e não de bom, perdoa-me;
Mais sabes o que mais dar-me raiva?
Esta certeza de que vai chorar três dias e depois vais rir da minha desatenção, ingenuidade, vais ser feliz, eu não;
Alguns diram que tu saístes perdendo, que eu fiz o certo, mais quando penso em seu corpo suado enlaçado com o dele, começo a sufocar, são bocas, mãos, pernas, pare não se ajoelhe assim, não digas que pensaste em mim;
Se quiser pode levar a cama, os moveis, a prataria, venderei a casa, me mudarei, mais antes, irei chorar no bar, ligarei pra amigos, um depressivo ridículo;
Me escute quando te procurar, tentarei de tudo, evite desfilar na minha frente com o novo amor, agora vai, me deixe só, a noite vai ser longa, triste e dolorosa.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Daqui de cima enxergo tudo num tom cinza, um pouco triste, um pouco frio, clássico demais pra mim;
Então desci do muro e resolvi com meu estojo de magicas tintas pintar cada pedaço meu;
Comecei com o meu quarto, é sempre mais fácil, dei a ele cores calmas, ao lado do velho poster da Janis as tirinhas de Mafalda, gosto de me esconder ali, entre cultura e sabedoria;
Tive que comprar mais tintas, gastei todo o meu estoque com meus amigos, uns tiveram tantas cores, que me lembravam um arco-íris, é bom saber que eles se enchem de cor e vida;
Aos meus três irmãos, dei cores distintas, o segundo mais velho, o pintei de azul seria como ele, mais ao mesmo tempo linda e essencial como o céu, ao do meio lhe servi de diferentes tonalidades de vermelho me lembra força e coragem tudo que é essencial a um jovem adolescente, ao mais novo o enchi de verde, o verde da esperança, uma magica, uma dádiva, aquele que é o mais novo laço;
Meus avós,tios e primos ganharam estampas diversas, tudo bem vivo, no fundo acho que é mais um quebra-cabeça de sangue, eles me moldaram e eu agora só os recriei com mais estampas;
Aos meus pais, lhes dou rosa e branco, a paz e o amor de 20 anos, aos dois que mesmo em situações das mais complicadas, me amaram e me ensinaram, mesmo sem saber, me fizeram crescer...
Joguei fora, os lápis pretos, marrons e cinzas, acho que estragaria os desenhos, não me importo com o contorno, desde que fique belo, desde que fique assim, bonito.
Então desci do muro e resolvi com meu estojo de magicas tintas pintar cada pedaço meu;
Comecei com o meu quarto, é sempre mais fácil, dei a ele cores calmas, ao lado do velho poster da Janis as tirinhas de Mafalda, gosto de me esconder ali, entre cultura e sabedoria;
Tive que comprar mais tintas, gastei todo o meu estoque com meus amigos, uns tiveram tantas cores, que me lembravam um arco-íris, é bom saber que eles se enchem de cor e vida;
Aos meus três irmãos, dei cores distintas, o segundo mais velho, o pintei de azul seria como ele, mais ao mesmo tempo linda e essencial como o céu, ao do meio lhe servi de diferentes tonalidades de vermelho me lembra força e coragem tudo que é essencial a um jovem adolescente, ao mais novo o enchi de verde, o verde da esperança, uma magica, uma dádiva, aquele que é o mais novo laço;
Meus avós,tios e primos ganharam estampas diversas, tudo bem vivo, no fundo acho que é mais um quebra-cabeça de sangue, eles me moldaram e eu agora só os recriei com mais estampas;
Aos meus pais, lhes dou rosa e branco, a paz e o amor de 20 anos, aos dois que mesmo em situações das mais complicadas, me amaram e me ensinaram, mesmo sem saber, me fizeram crescer...
Joguei fora, os lápis pretos, marrons e cinzas, acho que estragaria os desenhos, não me importo com o contorno, desde que fique belo, desde que fique assim, bonito.
Querida Jude,
Arrumei-me pra dormir incomodada com essa coisa aqui dentro, parecia que tudo estava ficando sem foco;
Juro que pensei em vomitar, pensei em me matar, em matá-lo, quase que sobra pro pobre do peixinho, por obra e graça de alguém, todos permanecem vivos;
Estava apaixonada por alguém que estava indiferente ao mundo, acho que estou ficando indiferente a ele também;
Sei que vais achar estranho, mais chego ao recife por volta de 12h00minhs da próxima terça-feira, estou levando as chaves, não quero nada embaixo do tapete;
Entendo que havia deixado tudo pronto e que estava bastante feliz, mais hoje sinto que ele não vai aparecer. Talvez eu tenha entendido tudo errado, você me conhece sabe que eu sou mesmo assim, queria que ele entrasse em casa antes da minha partida;
Querida estou carente, carente do afeto dele confesso, estou carente do sorriso, do olhar, sei que vistes tudo, não menti é que ele não entendeu ou simplesmente não quis;
Às vezes esquecemos de buscar a felicidade que esta ao nosso lado, não que ele não mereça, sim ele merece, ele só não quer enxergar, ou prefere deixar pra lá.
Bem, sei que deixo claro as minhas intenções, queria ser motivo de 1/3 daquela felicidade que vem dos lindos olhos castanhos, não há nada a fazer a não ser abaixar a cabeça e voltar;
Acho que esta ficando cedo, o dia invade a minha janela. Se o vê-lo por ai, diga que deixe tudo que o pertence dentro de uma caixa em cima da mesa, um disco do pink floyd, o vhs de pulp fiction, os matérias e uma receita pra que ele possa fazer seu sushi sozinho, por fim deixo esse imenso sentimento que toma meu peito, sei que esse ele não vai enxergar, mais esta lá, as chaves reservas estão dentro do vaso de rosas, ele vai se lembrar;
Bom amiga, assim que voltar passo em sua nova casa, espero que se alegre com a minha visita, no mais vai tudo bem, agora é só o coração entender que não da mais, vai passar.
Com carinho, Nataly.
Arrumei-me pra dormir incomodada com essa coisa aqui dentro, parecia que tudo estava ficando sem foco;
Juro que pensei em vomitar, pensei em me matar, em matá-lo, quase que sobra pro pobre do peixinho, por obra e graça de alguém, todos permanecem vivos;
Estava apaixonada por alguém que estava indiferente ao mundo, acho que estou ficando indiferente a ele também;
Sei que vais achar estranho, mais chego ao recife por volta de 12h00minhs da próxima terça-feira, estou levando as chaves, não quero nada embaixo do tapete;
Entendo que havia deixado tudo pronto e que estava bastante feliz, mais hoje sinto que ele não vai aparecer. Talvez eu tenha entendido tudo errado, você me conhece sabe que eu sou mesmo assim, queria que ele entrasse em casa antes da minha partida;
Querida estou carente, carente do afeto dele confesso, estou carente do sorriso, do olhar, sei que vistes tudo, não menti é que ele não entendeu ou simplesmente não quis;
Às vezes esquecemos de buscar a felicidade que esta ao nosso lado, não que ele não mereça, sim ele merece, ele só não quer enxergar, ou prefere deixar pra lá.
Bem, sei que deixo claro as minhas intenções, queria ser motivo de 1/3 daquela felicidade que vem dos lindos olhos castanhos, não há nada a fazer a não ser abaixar a cabeça e voltar;
Acho que esta ficando cedo, o dia invade a minha janela. Se o vê-lo por ai, diga que deixe tudo que o pertence dentro de uma caixa em cima da mesa, um disco do pink floyd, o vhs de pulp fiction, os matérias e uma receita pra que ele possa fazer seu sushi sozinho, por fim deixo esse imenso sentimento que toma meu peito, sei que esse ele não vai enxergar, mais esta lá, as chaves reservas estão dentro do vaso de rosas, ele vai se lembrar;
Bom amiga, assim que voltar passo em sua nova casa, espero que se alegre com a minha visita, no mais vai tudo bem, agora é só o coração entender que não da mais, vai passar.
Com carinho, Nataly.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
-Mãe? Mãe?
- Oi meu anjo, que carinha é essa?
-Os amigos são pra sempre?
-Senta aqui, as amizades são que nem flores, a gente precisa planta-las,
rega-las, cuidar com maior carinho, cada margarida é diferente da outra.
Um dia plantei uma margarida no jardim da minha velha casa, eu a admirava
todos os dias, alguns achavam exagero, ninguem consegue amar assim, mais
eu ja não sabia viver sem aquela margarida.
-E hoje mamãe?
-Pode ser que eu nunca mais veja essa margarida minha pequena, mais vou levar comigo a certeza de que amei e fui amada, dentro do meu coração vou regar todos os dias essa margarida, pra que ela cresça linda, forte e feliz...
(bem bobinho viu, nunca vou conseguir escrever sobre o quão importante
você é na minha vida, até por que não inventaram vocabulo tão grande assim.
Obrigado por existir na minha vida Mai ^^ )
- Oi meu anjo, que carinha é essa?
-Os amigos são pra sempre?
-Senta aqui, as amizades são que nem flores, a gente precisa planta-las,
rega-las, cuidar com maior carinho, cada margarida é diferente da outra.
Um dia plantei uma margarida no jardim da minha velha casa, eu a admirava
todos os dias, alguns achavam exagero, ninguem consegue amar assim, mais
eu ja não sabia viver sem aquela margarida.
-E hoje mamãe?
-Pode ser que eu nunca mais veja essa margarida minha pequena, mais vou levar comigo a certeza de que amei e fui amada, dentro do meu coração vou regar todos os dias essa margarida, pra que ela cresça linda, forte e feliz...
(bem bobinho viu, nunca vou conseguir escrever sobre o quão importante
você é na minha vida, até por que não inventaram vocabulo tão grande assim.
Obrigado por existir na minha vida Mai ^^ )
sábado, 12 de junho de 2010
Cadê, cadê...
É incrível como as coisas desaparecem, quando a gente mais precisa delas, se fosse qualquer outro aparecia, mais só por que eu o quero, some.
Acho que ainda tenho bastante tempo pra procurar, nem tenho tantos assim, minha casa é pequena se eu avaliar cada cantinho eu sei que eu vou achá-lo onde eu menos espero.
Ele entrou na minha vida de uma forma engraçada, a primeira vez que nos vimos, fazia um pouco de frio, dentro da festa estava ate bem abafado, gostei dele de cara, nem precisei pensar tanto.
Da primeira vez que saímos juntos, confesso que ele incomodou bastante, mais já estava tão envolvida, que nem ligava, só quando chegava em casa é que eu sabia, que ele iria me deixar grandes marcas.
Depois dele surgiram vários, de tamanhos e formas diferentes, todos encaixavam certinho, me fizeram feliz muitas vezes também, mais havia algo nele que me enfeitiçava que o fazia melhor que os outros.
Bem sinto que já perdi muito tempo procurando, vou me atrasar, queria que ele participasse desse dia tão especial, minha sapatilha vermelha ia combinar com meu vestido, é uma noite pra nos.
Ah! Achei! Deveria saber que ele estava debaixo da cama.
É incrível como as coisas desaparecem, quando a gente mais precisa delas, se fosse qualquer outro aparecia, mais só por que eu o quero, some.
Acho que ainda tenho bastante tempo pra procurar, nem tenho tantos assim, minha casa é pequena se eu avaliar cada cantinho eu sei que eu vou achá-lo onde eu menos espero.
Ele entrou na minha vida de uma forma engraçada, a primeira vez que nos vimos, fazia um pouco de frio, dentro da festa estava ate bem abafado, gostei dele de cara, nem precisei pensar tanto.
Da primeira vez que saímos juntos, confesso que ele incomodou bastante, mais já estava tão envolvida, que nem ligava, só quando chegava em casa é que eu sabia, que ele iria me deixar grandes marcas.
Depois dele surgiram vários, de tamanhos e formas diferentes, todos encaixavam certinho, me fizeram feliz muitas vezes também, mais havia algo nele que me enfeitiçava que o fazia melhor que os outros.
Bem sinto que já perdi muito tempo procurando, vou me atrasar, queria que ele participasse desse dia tão especial, minha sapatilha vermelha ia combinar com meu vestido, é uma noite pra nos.
Ah! Achei! Deveria saber que ele estava debaixo da cama.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
E quando menos esperava achei o incomodo adulto dentro da menina que você tanto adorava;
O tempo voltou a passar depressa era a hora de parar, é eu sabia que ia acontecer, mais por que tão cedo?
Confesso que chorei um pouco, o corpo frio, a boca seca, alguma coisa sufocava o meu peito;
Sai assim, desconsolada, despreparada, eu nem sabia o que ia senti lá fora;
Sentada num banco, reconheci desfilar todos os covardes personagens que eu havia inventado os quatro amigos na praça, o homossexual confuso, a adolescente estuprada;
Foi dessa maneira que eu te encontrei, dei-me conta quando subia as escadas, revirando os papeis, era você nas duas cartas, era você na vontade de experimentar amar, era você no fim trágico da moça de semblante triste, era sempre você;
Perturbada derrubei prateleiras, queimei cadernos, fazia o que eu mais desprezava, escrevia sobre mim, escrevia sobre você, escrevia sobre um nos inexistente;
Agora aqui deitada sobre lençóis verdes, amargo a derrota do corpo e da alma, era normal, tudo que eu via, era tão dele, tanto esforço, nunca nem notou;
Uma aspirina, muito sono, apague a luz quando sair pode deixar o disco de Janis tocar, antes que acabe eu já vou ter adormecido.
O tempo voltou a passar depressa era a hora de parar, é eu sabia que ia acontecer, mais por que tão cedo?
Confesso que chorei um pouco, o corpo frio, a boca seca, alguma coisa sufocava o meu peito;
Sai assim, desconsolada, despreparada, eu nem sabia o que ia senti lá fora;
Sentada num banco, reconheci desfilar todos os covardes personagens que eu havia inventado os quatro amigos na praça, o homossexual confuso, a adolescente estuprada;
Foi dessa maneira que eu te encontrei, dei-me conta quando subia as escadas, revirando os papeis, era você nas duas cartas, era você na vontade de experimentar amar, era você no fim trágico da moça de semblante triste, era sempre você;
Perturbada derrubei prateleiras, queimei cadernos, fazia o que eu mais desprezava, escrevia sobre mim, escrevia sobre você, escrevia sobre um nos inexistente;
Agora aqui deitada sobre lençóis verdes, amargo a derrota do corpo e da alma, era normal, tudo que eu via, era tão dele, tanto esforço, nunca nem notou;
Uma aspirina, muito sono, apague a luz quando sair pode deixar o disco de Janis tocar, antes que acabe eu já vou ter adormecido.
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