sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eu sai de casa, cansada, com pouco dinheiro, mais por algum motivo
hoje eu queria encontra-lo, hoje eu queria dar um abraço e sentir o perfume bom que ele tem, hoje eu queria rir das suas piadas...
Eu fui, não fiz o certo, era um mar de pessoas, desesperadas, felizes, bebadas,perdidas e solitárias como eu, encontrei alguns amigos, tomei uma, duas, três, quatro cervejas e nada, a carteira de cigarro estava na metade, a noite estava na metade.
Corri os olhos em todos os bares, procurei casais, grupos nada que lembra-se ele...
Pensei em voltar, em esperar, sentei um pouco, madrugada quente, cabeça cheia, o que eu estava fazendo ali?
Eu sem credito, ele também, esperava mais um milagre, ele surgir entre as cabeças, ele passar levitando com os pes no chão, ele passar de mãos dadas com outra pessoa, ele passar, era tudo que eu queria, vê-lo passar...
O tempo corria numa velocidade alucinante, uma vontade de chorar contraia o peito, mais um cigarro, a solidão de um lugar tão cheio é pior que a solidão de um lugar vazio...
Então desisti, peguei um táxi e voltei lembrando dos seus olhos castanhos, amanhã quem sabe ou depois, ele é uma boa pessoa, deve ter desaparecido pra ser feliz.

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