terça-feira, 23 de novembro de 2010

Por favor me deixe na cozinha, eu preparo o jantar, cansei de fast-food.

Sou um típico romântico careta, daquele que sente, escreve poema, chora ao escutar melodias, sonha com a pessoa amada, se esconde nos sentimentos, luta até perder as forças;
Somos uma espécie em extinção, somos um tipo de animalraro, somos um tipo de animal que ainda perde o seu tempo sentindo, ainda bem;
Observando as pessoas, me deparo com a verdadeira vocação pra solidão que os jovens da minha geração tem, parece ser mais bonito, parece ser mais fácil, mais prazeroso, é que nem ir a um fast-food, rápido e pratico, pra que se abalar em tentar conquistar, em se esforçar pra chamar a atenção, se você pode simplesmente tomar três doses de tequila ir até uma boate "pegar" cinco pessoas com o mínimo de esforço;
Na teoria tudo parece ser maravilhoso, então vejamos o outro lado da moeda:
A algum tempo, me deparei com um ser que era assim uma pessoa devota dos fast-foods humanos, me machuquei muito com ele, admito, mais aprendi que nem sempre o caminho mais fácil é aquele que nos fara verdadeiramente feliz no futuro;
Em contra partida conheci um cozinheiro de comidas regionais, apegado as tradições, aos temperos típicos, mais um romântico careta, aprendo todos os dias com ele a lutar por aquilo que nos faz bem, por que um dia todo o esforço valera a pena, o caminho mais complicado termina com uma linda ponte sobre um lago azul;
Tenho medo do que vai acontecer aos fast-foods daqui a uns dez anos, será um pouco tarde pra construir o primeiro muro da casa, será preciso um regime urgente, correr contra a balança;
Comer bem é comer uma quantidade necessária pra saciar a fome, se a gula fizesse bem, ela não seria um pecado capital, pense nisso.

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